sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

PESQUISAS SEM ANIMAIS: Incentivos e Desafios com Róber Bachinski


PESQUISAS SEM ANIMAIS: Incentivos e Desafiocom Róber Bachinski


Por Dizy Ayala

Róber, quando acadêmico da UFRGS em 2006, foi o primeiro universitário a entrar com um processo de objeção de consciência para não utilizar animais vivos nas aulas. Desde então tem direcionado toda sua atuação na ciência com esse valor agregado. Recentemente, tem realizado pesquisas junto ao doutor Mario Granjeiro no Instituto John Hopkins. Instituto que há mais de 50 anos vem direcionando os estudos científicos com o uso do princípio chamado 3R (Reduzir, Reutilizar Reciclar) para métodos alternativos ao uso de animais em laboratórios.

Desde 2013, também o Brasil dispõe da RENAMA – Rede Nacional de Métodos Alternativos. Nesse princípio, os primeiros dois R ainda fazem uso de células animais, porém a partir de organismos mortos que podem ser reutilizados, algumas delas já vem sendo utilizadas há décadas. Nenhum animal vivo é utilizado na pesquisa. O último R (Replacement/Reciclar), objetivo fim, é o substitutivo, onde são usadas colônias de células (células tronco, por exemplo) em pesquisas in vitro e também sistemas computacionais.


Róber Bachinski é o primeiro brasileiro a ganhar o prêmio Lush Prize dedicado aos cientistas que produzem ciência e tecnologia sem a experimentação animal. Recebeu o prêmio das mãos do professor em biologia Thales Tréz, que junto a Sérgio Greiff, são autores e referência bibliográfica com o livro A Verdadeira Face da Experimentação Animal.

Além da pesquisa, ele participa do 1R Net, plataforma que mapeia a utilização de animais no ensino superior, e promove consultorias sobre métodos alternativos a estudantes e professores no Brasil e América Latina. 


Como foi enfatizado, mais de uma vez, por Bachinski, a revolução da biomedicina é deixar de utilizar matrizes de células mortas e do experimento em animais, que depois de testados, com dano, também serão induzidos à morte, por colônias de células vivas. Com o uso principalmente de células tronco e pele artificial, é possível transformar o corpo humano em uma plataforma e determinar caminhos que permitem se antecipar às doenças. Apontar caminhos preventivos e não só trabalhar com a hipótese daquilo que deu errado. Transformar, segundo suas palavras, a medicina da morte em medicina da vida! 

Por fim, foi ressaltada a importância dos movimentos pelos direitos animais e o ativismo, onde o cidadão consciente pode movimentar o mercado e a exigência por produtos Cruelty-free. Uma vez que há demanda, há produção. E uma vez que há exigência, o mercado se ajusta, como já o fazem os países da União Européia, Índia e Israel, onde os testes em animais para cosméticos e produtos de beleza já foram abolidos.

Vereador Marcelo Sgarbossa, Dizy Ayala e Juarez Rodolpho (Ação pelos Direitos Animais)
com Róber Bachinski e nosso folheto de distribuição pública sobre consumo cruelty-free
em Câmara Municipal de Porto Alegre/RS
Por iniciativa do GAE Grupo Abolição ao Especismo e do vereador Marcelo Sgarbossa, tivemos a presença do biólogo Róber Bachinski na Câmara Municipal de Porto Alegre para falar sobre sua atuação na biomedicina e o uso de métodos alternativos à experimentação animal. 

No Brasil, já somos dois terços da população brasileira, que desaprova os testes em animais. Esse é o papel de cada um de nós em fazermos o consumo consciente optando por estas marcas que já se comprometem com essa exigência.

Para saber mais 

ANVISA aprova métodos alternativos ao uso de animais
http://acaopelosdireitosdosanimais.blogspot.com.br/2015/07/anvisa-aprova-metodos-alternativos-ao.html

Lista atualizada de marcas que não testam em animais e marcas veganas, sem nenhum ingrediente de origem animal na composição 

Algumas das ações cruelty-free do grupo Ação pelos Direitos dos Animais em








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Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Sobrevivente de Auschwitz promove o fim do holocausto animal


Sobrevivente de Auschwitz promove o fim do holocausto animal


por Dizy Ayala


"A verdade é que a analogia não tem nada a ver com a identidade, religião, etnia, ou até mesmo as espécies de vítima e tem tudo a ver com a uniformização e operação da mentalidade opressiva. A opressão de outros seres vivos sencientes deve ser detectada e erradicada onde quer que eleve sua cabeça feia. Ao focar os seres vivos sencientes mais oprimidos da Terra, esperamos abrir caminho para acabar com todas as formas de opressão contra toda a vida, os seres sencientes, incluindo, naturalmente, os seres humanos. É tudo parte da mesma luta".

Alex Hershaft - sobrevivente do campo de extermínio de Auschwitz, ativista pelos direitos dos animais e fundador da FARM - Movimento dos Direitos Animais de Fazenda nos Estados Unidos.

Em 1976, Dr. Hershaft fundou a FARM - a organização Movimento dos Direitos Animais de Fazenda nos Estados Unidos. Ele decidiu se abster do consumo de carne e se tornou ativista dos direitos animais.

Começou a jejuar durante um dia, todos os anos, para aumentar a conscientização sobre a triste experiência de animais criados para o abate. O dia 02 de outubro foi escolhido em homenagem ao aniversário de Mahatma Ghandi, que defendia os animais em suas lutas. Até agora, quase 10.000 pessoas, de 71 países, já se comprometeram com o ato.

"Notei muitas semelhanças entre a forma como os nazistas nos trataram e como nós tratamos os animais, especialmente aqueles criados para alimentação. Entre elas estão o uso de vagões de gado para transporte de madeira bruta e caixas para habitação; o tratamento cruel diante ao iminente abate, a eficiência de processamento e destacamentos emocionais dos autores, e as pilhas de partes do corpo sortidas”.

"As pessoas são capazes de perceber erroneamente como nos equiparando o valor de uma vida judaica para com a vida de um porco. A verdade é que a analogia não tem nada a ver com a identidade, religião, etnia, ou até mesmo as espécies de vítima e tem tudo a ver com a uniformização e operação da mentalidade opressiva. A opressão de outros seres vivos sencientes deve ser detectada e erradicada onde quer que eleve sua cabeça feia. Ao focar os seres vivos sencientes mais oprimidos da Terra, esperamos abrir caminho para acabar com todas as formas de opressão contra toda a vida, os seres sencientes, incluindo, naturalmente, os seres humanos. É tudo parte da mesma luta". 




Vegetariana de nascimento e vegan há mais de 30 anos, esta mulher escondeu judeus dos nazistas durante a Guerra Mundial II passou a lutar por justiça para todos os seres sencientes. 

fonte: http://blog.farmusa.org/tag/alex-hershaft/






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Dizy Ayala
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Consumo de orgânicos pode evitar a morte de aves e várias outras espécies nativas

Consumo de orgânicos pode evitar a morte de aves 
e várias outras espécies nativas


Por Dizy Ayala
27 de janeiro de 2015

Mais de mil e quinhentas aves mortas na cidade de Bagé/RS, foi a notícia de hoje no telejornal local.
Dentre as espécies: cardeais, anus e sabiás.
Sob investigação da patrulha ambiental, há suspeita de envenenamento das aves por pulverização de inseticidas em lavouras da região.

Diante de ocorrências lamentáveis como está é que se afirma a necessidade de um cultivo responsável e consumo consciente.

O uso de inseticidas e agrotóxicos é prejudicial sob todos os aspectos.
Mata insetos como a abelha, fundamental para sustentabilidade de todo ecossistema, uma vez que são as principais polinizadoras.  Mata aves e pequenos mamíferos.
A intoxicação é do ar, do solo e dependendo a região, de córregos na proximidade.
Sabidamente, o próprio agricultor é vítima de doenças respiratórias e também o consumidor está exposto a doenças, pois o alimento também está com veneno quando chega ao mercado.

É primordial o incentivo e compromisso com culturas livres de químicos. As produções orgânicas têm recursos naturais para o controle de pragas e preserva toda a cadeia produtiva, o meio-ambiente e a saúde do produtor e consumidor.


É compromisso também do consumidor importar-se com a procedência dos produtos que consome para incentivar uma produção ecológica.


Prefira os pequenos produtores e os produtos orgânicos, assim você assegura sua saúde e poupa a natureza. Por mais respeito ao planeta e à todas as espécies que dividem seu lar conosco.

leia também

notícia
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/rbs-noticias/videos/t/edicoes/v/mais-de-15-mil-passaros-sao-encontrados-mortos-em-bage/3920242/






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Dizy Ayala
Ação pelos Direitos dos Animais

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Veganismo Pelos Animais


Uma Vida Conectada
(A Life Connected)
por Nonviolence United.org
transcrito por Dizy Ayala

Veganismo Pelos Animais

Para conseguirem fornecer milhões de produtos animais às pessoas, as linhas industriais tem de trabalhar depressa. Muito depressa.

Só nos Estados Unidos, matam-se anualmente mais de 10 bilhões de animais provenientes da pecuária e mais de 17 bilhões de animais marinhos.
São mortos mais de 3 milhões de animais assustados e indefesos a cada hora de cada dia.

Como é possível que 95% dos norte-americanos achem que é errado magoar e matar animais indefesos desnecessariamente, e que, mesmo assim, 95% dos norte-americanos continuem magoando e matando animais indefesos desnecessariamente, para poder comê-los?
Por que esta separação?

Está na hora de conectar as coisas.

Quando você opta por fazer escolhas veganas, está defendendo os mais fracos entre nós.
Aqueles que dependem totalmente da sua capacidade de mostrar compaixão.
Está defendendo os animais que vivem em fazendas e se recusa a pagar para que outros os maltratem em seu nome.
Está defendendo os milhões de animais selvagens que são deslocados e brutalmente assassinados para abrir espaço para criar gado e lucro.
E está ajudando a reconstruir os terrenos selvagens que lhes servem de lar.

Muitos de nós já tiveram a oportunidade de conhecer um animal.
Quando os conhecemos, descobrimos rapidamente que cada um deles tem a sua própria personalidade, as suas particularidades, as suas manias.
Sabemos quando estão felizes, ou tristes, ou assustados.
E por vezes nos esquecemos que isto é Verdade para TODOS os animais.

E muitos de nós já sentimos o amor incondicional por um animal.
Aquela ligação profunda que parece ir além das nossas relações humanas.
Falamos com os nossos cães e com os nossos gatos, e por vezes nos ligamos a eles de forma mais profunda do que com qualquer outra pessoa.
Eles nos amam e nós os amamos.

Você pode sentir essa ligação inúmeras vezes.
Oferecendo seu amor a todos os animais.
Àqueles a quem chamamos animais de  estimação, aos animais selvagens e aos que sofrem em fazendas e em fazendas industriais.

Faça escolhas veganas que correspondam ao seu verdadeiro amor pelos animais.
Expanda o seu círculo de compaixão e esse amor lhe será devolvido mil vezes.

Cada uma das nossas escolhas do passado ajudaram a construir o mundo em que vivemos hoje.
E cada uma das nossas opções, daqui em diante, ajudarão a construir o mundo de amanhã.

Existe uma forma de construir um mundo melhor.
Um mundo em que todos gostaríamos de viver.
Um mundo impulsionado pela bondade inata das pessoas e pelos valores da justiça, bondade e compaixão.

Veganismo

Pelas Pessoas. Pelo Planeta. Pelos Animais.

Você é convidado a fazer escolhas todos os dias.
Viva os seus Valores. Mude o Mundo. É simples.


Veganismo Pelas Pessoas


Veganismo Pelo Planeta








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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Veganismo Pelo Planeta

Uma Vida Conectada
(A Life Connected)
por Non violenceUnited.org
transcrito por Dizy Ayala

Veganismo Pelo Planeta

As escolhas veganas poupam terra, água e energia.

Na realidade criar animais para abate consome tantos recursos naturais que fazer escolhas veganas é uma das coisas mais poderosas que se pode fazer enquanto indivíduo para ajudar a salvar o planeta.

Um dos principais responsáveis pelas alterações climáticas globais é a criação de animais para alimento humano. É verdade!

Enquanto somos encorajados a mudar as nossas lâmpadas e a conduzir automóveis híbridos, as Nações Unidas descobriram que criar animais para consumo humano, contribui mais para o aquecimento global do que todos os aviões, carros e caminhões do planeta juntos. 40% mais!!!

Para alimentar e fornecer água aos animais de criação requer enormes quantidades de água.
Para produzir apenas 50g de carne, requer em média 9.500l de água.
Para produzir 3,5l de leite de vaca, são necessários 2.800l de água.

Pelo simples fato de optar por fazer escolhas veganas, você pode poupar mais de 5 milhões de litros de água por ano!
É tanta água, que quem é vegano, poderia deixar o seu chuveiro ligado 24h por dia, 365 dias por ano, que mesmo assim não gastaria tanta água como alguém que tem uma dieta à base de produtos animais.

Muitos de nós reciclam papel porque queremos salvar árvores.
Mas a principal razão para o abate de árvores, incluindo a destruição das florestas tropiciais, é limpar a terra para cultivar alimentos que depois servem para alimentar gado.
Em apenas um ano, um vegano salva quase meio hectare de árvores, o equivalente a milhões de folhas de papel.

Os bilhões de animais que criamos para alimento não só consomem grande parte dos nossos alimentos, como expelem quase tudo isso na forma de excrementos!
Nos Estados Unidos, os animais de pecuária produzem 130x mais excrementos do que toda a população humana mundial.
São 39 toneladas por segundo. Por segundo!!!
É o suficiente para reconstruir a linha urbana de Denver a cada 24h com excrementos.
Esta concentração de resíduos polui a água, destrói a camada superior dos solos e contamina o ar.

Já nos esquecemos que os oceanos costumavam estar cheios de vida.
Baleias, golfinhos e tartarugas marinhas eram comuns e abundantes.
Existiam tantos cardumes de peixes que as águas eram um autêntico turbilhão de vida. Mas agora... os nossos oceanos estão morrendo.

A indústria pesqueira provocou um declínio global nas populações de peixe, levando-as quase à extinção em muitas partes do oceano.
Enormes redes com quilômetros de comprimento varrem as profundezas dos oceanos capturando e sufocando indiscriminadamente todos aqueles que encontram no caminho.
Tartarugas, focas, golfinhos, baleias e bilhões de peixes.
E os viveiros de peixe industriais estão criando zonas mortas. Enormes quantidades de resíduos concentrados provenientes destes viveiros industriais asfixiam o leito oceânico e toda a vida aí existente.

Mas não é tarde demais.

Imagine um mundo com ar puro, água limpa, milhões e milhões de hectares de florestas replantadas e pastagens florescentes.

Oceanos repletos de vida e maravilhas e vastas extensões de territórios selvagens devolvidos à Natureza com os seus animais que outrora habitavam neles.

As escolhas veganas funcionam para que este possa vir a ser novamente o mundo que todos partilhamos.


Uma Vida Interligada




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